Manuela Ferreira Leite é a nova presidente do PSD, tendo obtido 37,91 por cento dos votos nas directas realizada no passado dia 31 de Maio, segundo dados oficiais do Conselho de Jurisdição Nacional, Pedro Passos Coelho é o segundo candidato mais votado (31,09), com ligeira vantagem sobre Pedro Santana Lopes (29,55).
Destaca-se a vitória de Ferreira Leite que, assim, se torna a primeira mulher a liderar os sociais-democratas.A antiga ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso obteve, 17.342 votos, enquanto Passos Coelho reuniu as preferências de 14.224 militantes e Santana Lopes o apoio de 13.519 votantes. Patinha Antão foi o menos votado, com 309 votos, o equivalente a 0,69 por cento dos participantes no escrutínio.Participaram no escrutínio 45.745 dos 77.090 militantes com quotas em dia, o que equivale a 59.34 por cento dos militantes em condições de votar.
Apesar de não ter atingido a barreira dos 40 por cento de votos, Ferreira Leite sublinhou que a votação foi mais participada do que a anterior, “o que torna este resultado mais expressivo e responsabilizante”. A antiga ministra das finanças afirmou ainda que, em escassas semanas, o PSD passou “de um partido sem credibilidade” para uma força que levou o PS “a sentir necessidade de apelar aos socialistas para cerrarem fileiras”, acrescentando que o partido precisa agora de “reconquistar os sectores mais dinâmicos da sociedade, em particular o jovens”, mas também a classe média e os pequenos e médios empresários.
Santana Lopes reconheceu a vitoria de Ferreira Leite, referindo que esta tem toda a legitimidade para liderar o partido.
Passos Coelho garantiu que Ferreira Leite poderá contar “com toda a sua lealdade, afirmando que será leal e construtivo para o PSD.”Apesar da derrota, Passos Coelho entende que estas eleições contribuíram para a “clarificação” dentro do partido que têm agora “cerca de um ano para construir uma alternativa credível ao PS” nas legislativas de 2009.
Luís Filipe Menezes garantiu hoje que "até Outubro de 2009" não fará qualquer comentário que possa prejudicar o partido, numa alusão a todos as criticas de que foi alvo enquanto líder do PSD.
O congresso em que serão escolhidos os elementos da nova direcção nacional está agendado para os dias 20, 21 e 22 de Junho, em Guimarães.
Destaca-se a vitória de Ferreira Leite que, assim, se torna a primeira mulher a liderar os sociais-democratas.A antiga ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso obteve, 17.342 votos, enquanto Passos Coelho reuniu as preferências de 14.224 militantes e Santana Lopes o apoio de 13.519 votantes. Patinha Antão foi o menos votado, com 309 votos, o equivalente a 0,69 por cento dos participantes no escrutínio.Participaram no escrutínio 45.745 dos 77.090 militantes com quotas em dia, o que equivale a 59.34 por cento dos militantes em condições de votar.
Apesar de não ter atingido a barreira dos 40 por cento de votos, Ferreira Leite sublinhou que a votação foi mais participada do que a anterior, “o que torna este resultado mais expressivo e responsabilizante”. A antiga ministra das finanças afirmou ainda que, em escassas semanas, o PSD passou “de um partido sem credibilidade” para uma força que levou o PS “a sentir necessidade de apelar aos socialistas para cerrarem fileiras”, acrescentando que o partido precisa agora de “reconquistar os sectores mais dinâmicos da sociedade, em particular o jovens”, mas também a classe média e os pequenos e médios empresários.
Santana Lopes reconheceu a vitoria de Ferreira Leite, referindo que esta tem toda a legitimidade para liderar o partido.
Passos Coelho garantiu que Ferreira Leite poderá contar “com toda a sua lealdade, afirmando que será leal e construtivo para o PSD.”Apesar da derrota, Passos Coelho entende que estas eleições contribuíram para a “clarificação” dentro do partido que têm agora “cerca de um ano para construir uma alternativa credível ao PS” nas legislativas de 2009.
Luís Filipe Menezes garantiu hoje que "até Outubro de 2009" não fará qualquer comentário que possa prejudicar o partido, numa alusão a todos as criticas de que foi alvo enquanto líder do PSD.
O congresso em que serão escolhidos os elementos da nova direcção nacional está agendado para os dias 20, 21 e 22 de Junho, em Guimarães.
Os resultados destas eleições mostram-nos claramente que há uma divisão muito clara no PSD. São resultados muito semelhantes aos de há 8 meses quando Menezes foi eleito.
Assim, Menezes venceu Marques Mendes com cerca de 60% dos votos, quedando-se Marques Mendes com 40%.
Nesta eleição, e sendo Pedro Passos Coelho e Santana Lopes da mesma linha dita “populista”, a soma dos seus votos rondará os 61% e os votos de Ferreira Leite de uma linha dita mais representativa das “elites”, não chegam aos 38%.
Este resultado elucida-nos 2 situações:
· Se houvesse um só candidato da linha populista (ou Passos Coelho ou Santana), contra Ferreira Leite, muito provavelmente um dos dois seria o actual presidente do PSD, visto que o seu eleitorado se sobrepõe e rondará os 60% dos militantes.
· Se houvesse uma segunda volta nestas eleições visto que nenhum dos candidatos teve mais de 50% dos votos (tal deveria obrigatoriamente constar dos Estatutos do PSD), também com grande probabilidade Passos Coelho (que iria à segunda volta) seria o próximo presidente do PSD, uma vez que o eleitorado de Santana votaria em massa em Passos Coelho.
Estes resultados mostram que o PSD de hoje não é o mesmo do PSD de Cavaco Silva. Hoje o partido tem claramente duas facções; as Bases que representam 2/3 dos militantes que apoiam claramente os líderes que se conotam com politicas mais liberais e populistas, e as Elites que representam um grupo mais restrito dentro do partido, mas que é constituído por elementos que exercem muita influencia no PSD e que desde o tempo de Cavaco Silva estiveram à frente do partido.
Compreende-se que seja difícil para as ditas “ Elites” perceberem que o partido que representam hoje, não se revê completamente nas suas politicas e que será uma questão de Tempo até a ala “populista” assumir definitivamente as rédeas do partido.
Portanto esta vitória de Ferreira Leite, é uma vitória “frágil” que estará muito dependente dos eventuais resultados que o PSD possa vir a ter em Outubro de 2009.
Por enquanto o partido deverá arrumar a casa, apresentar uma equipa com pessoas credíveis e com provas dadas, para desta forma preparar os próximos embates que se avizinham, nomeadamente eleições nos Açores, para o Parlamento Europeu, autárquicas e legislativas.
Resta-nos agora esperar pelo congresso do PSD para percebermos quais os objectivos e propostas politicas deste “novo” PSD.
Assim, Menezes venceu Marques Mendes com cerca de 60% dos votos, quedando-se Marques Mendes com 40%.
Nesta eleição, e sendo Pedro Passos Coelho e Santana Lopes da mesma linha dita “populista”, a soma dos seus votos rondará os 61% e os votos de Ferreira Leite de uma linha dita mais representativa das “elites”, não chegam aos 38%.
Este resultado elucida-nos 2 situações:
· Se houvesse um só candidato da linha populista (ou Passos Coelho ou Santana), contra Ferreira Leite, muito provavelmente um dos dois seria o actual presidente do PSD, visto que o seu eleitorado se sobrepõe e rondará os 60% dos militantes.
· Se houvesse uma segunda volta nestas eleições visto que nenhum dos candidatos teve mais de 50% dos votos (tal deveria obrigatoriamente constar dos Estatutos do PSD), também com grande probabilidade Passos Coelho (que iria à segunda volta) seria o próximo presidente do PSD, uma vez que o eleitorado de Santana votaria em massa em Passos Coelho.
Estes resultados mostram que o PSD de hoje não é o mesmo do PSD de Cavaco Silva. Hoje o partido tem claramente duas facções; as Bases que representam 2/3 dos militantes que apoiam claramente os líderes que se conotam com politicas mais liberais e populistas, e as Elites que representam um grupo mais restrito dentro do partido, mas que é constituído por elementos que exercem muita influencia no PSD e que desde o tempo de Cavaco Silva estiveram à frente do partido.
Compreende-se que seja difícil para as ditas “ Elites” perceberem que o partido que representam hoje, não se revê completamente nas suas politicas e que será uma questão de Tempo até a ala “populista” assumir definitivamente as rédeas do partido.
Portanto esta vitória de Ferreira Leite, é uma vitória “frágil” que estará muito dependente dos eventuais resultados que o PSD possa vir a ter em Outubro de 2009.
Por enquanto o partido deverá arrumar a casa, apresentar uma equipa com pessoas credíveis e com provas dadas, para desta forma preparar os próximos embates que se avizinham, nomeadamente eleições nos Açores, para o Parlamento Europeu, autárquicas e legislativas.
Resta-nos agora esperar pelo congresso do PSD para percebermos quais os objectivos e propostas politicas deste “novo” PSD.
Comissário António Cardoso Pinto
1 comentário:
kem mais e k podia falar de politica...;)
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